LEMBRANÇAS
LEMBRANÇAS
Olavo – 19/12/89
Quando eu cheguei e te vi, muitas lembranças ressurgiram.
Senti as pernas bambearem e o coração sufocar.
Suspirei profundamente, olhei em teus olhos e senti
que algo quis me dizer, mas meu coração não quis ouvir.
Assim mesmo te enfrentei te encarei com ar superior
você não me molestou, então meu olhar desviei
Agora já estou com outra que me aceitou como sou
não preciso de seus favores muito menos seu amor.
Agora só resta lembranças de tudo que se passou.
Você faz parte de um passado que muito me magoou.
A CHUVA
Olavo - 30/07/92
Neste instante em que a fina e fria chuva cai.
Junto a ela meu pranto umedece o travesseiro amigo.
- Porque partiste? pergunto choroso.
Não obtenho resposta.
Pois muito longe você está, e nem
sequer lembra de mim.
Volto a me concentrar no murmurinho
que a chuva fina produz.
E com ela continuo a chorar.
Pesaroso por não poder mais estar contigo
e dividir o prazer de ouvir o lamento do céus.
Então, adormeço. Na manhã seguinte,
meus olhos inchados mostram a minha amargura.
Mais lá fora a chuva cessou, e um sol radiante
convida-me a renascer , sentir quanto é bonita
a vida mesmo sem ter você.