DE REPENTE O AMOR:

De repente o amor;

De repente o amor...

Que estava escondido, em mim.

Libertou-se, com ele veio a coragem.

Parti para a rua em busca, da mulher.

Dos meus sonhos, sem ao menos querer saber.

Se ela estaria a minha espera, bati em sua porta.

Meu coração queria fugir, me abandonar, pular.

Sair correndo, para eu ir atraz, mas não foi.

Pois a porta abriu-se, agora, quem quase fugiu.

Foi eu, ante aquele sorriso, aquela voz.

Perguntando-me o que eu queria.

Sem dar-lhe tempo, disse tudo.

Falei do meu amor, do meu medo.

Ela me escutava, sem nada dizer.

Eu parecia um bobo, falando, imaginando.

O que ela esperava para me mandar embora.

Mas sua mão disse tudo ao buscar a minha.

Ao me levar para junto dela, sem nada dizer.

Num abraço nos encontramos, nos beijamos.

Hoje nos amamos, de mãos dadas com a vida!