COMO O METAL QUE SOA OU O CÍMBALO QUE RETINE
Me pedir para não escrever sobre o amor
É como pedir pra parar de viver...
Não 'o viver'...!
Não é possível, e é impossível como a vida seria
Sem essa razão de ser!
Acaba tudo!
Para tudo...!
Tudo é nada, nada seria...
E o amor é para todos!
Me peça tudo menos isso!
Isso é muito difícil...
Qualquer coisa... 'qualquer coisa' também pode ser difícil
Já que amo muitas coisas...!
Quase tudo que vive, que ama, quem me ama...
'Lo que come, que bebe, que da, que recibe'!
Me peça logo para arrancar a mão...
Mas mesmo assim ainda me restaria a outra,
A mente e o coração!
Mande um pássaro não voar, o peixe não nadar, o sol não arder
E a primavera não florescer!
É me pedir para abandonar e desamparar todas as minhas 901.000 musas!
De parar de querer, desejar, gozar, sonhar, sofrer e ainda querer mais e mais!
É me pedir de parar com a própria poesia e até de 'eu me amar'!
Amor que tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, suporta...!
Amor que é tudo... o amor quer tudo!
E me peça tudo menos pra parar de escrever e de amar escrever sobre o amor!
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