CÁLICE DE CARÍCIAS

 

As horas passam devagar...

As flores exalam seus perfumes

No ar...

As badaladas do sino da Catedral

Anunciam mais uma hora...

E atrás de um chafariz da praça

Um bebezinho no colo da mãe

Ainda chora.

 

Relembro bem o teu rosto

Fisionomia de bem com a vida

E os traços detalhados do seu corpo

Sorriso que sempre trouxe alegria!

 

O teu olhar é de apaixonada

Travessura

O leito da sua cama desvendou

Suas linhas e curvas,

Sem nos dá conta estávamos

Entrelaçados um com o outro,

Comemos juntos os pedaços

Dos frutos de amores!

 

As horas passam...  

Como passam as horas...

Embebedei-me com o cálice 

Das tuas carícias

Sai com o dia claro quando o sol

Beijava as portas

Cobri tua nudez como se fosse

A última vez e o sol beijavam as portas!

 

Celso Custódio
Enviado por Celso Custódio em 28/06/2022
Reeditado em 18/08/2023
Código do texto: T7547846
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