No Fervor da Lua Dourada
Os teus cabelos em meus olhos . . .
São dez da noite, e o sol não se pôs!
Teu sorriso em minha mente . . . corpos
Nesta noite a felicidade nos traz, pois
Um carinho com sua aveludada falta
No rosto, no ego que tanto nos maltrata
Um momento em nossas memórias vagas
Num instante já não nos diz mais nada
Mas a lua ensolarada insiste no choro
E nos envolve, quase anestesiando a dor
Para nos aquecer transforma prata em fogo
Para revivermos tais quimeras sem pudor
Oh! Dance ao sol ou uive à lua, em graça
Torne o puro sangue da tal sagrada vaca
Num soneto, num desejo, ou dele faça
Um amor que nos livre desta vida opaca