La Espada
Eu me gastei nos diferente ciclos da lua
Meu sangue inundou teu dedos
Eu me cedo ao feitiço que promoves com o corpo
Roçando a terra abutre dentro da minha boca
Em diferentes braços, eu fiz você
Em diferentes horários, eu fiz à você
Em diferentes hábitos, eu te cantei
Em diferentes eras, eu me rendi à você
Eu escondi meus delírios
No silêncio da noite que preenche
Seus nomes e suas dívidas
São motivos para a minha felicidade
Me salve de minhas entranhas
Descontroladamente me mastiga
Repetindo frases além de mantras
Superando a força mingada que se apresentara
Eu ainda não posso amar
Mesmo que eu queira
Mesmo que você me peça
Ainda há compromissos inevitáveis
Cruzes em espantalhos
Velando uma novidade encravada
Tato e infantaria dentro da nudez
Meu dia, me poupa, tua lembrança me mantém
Me arrastei incansavelmente nas tuas vestes
Como um cadáver, por baixo dos teus vestidos
Eu me perfumei em teus instintos
Que fediam duplas intenções intencionais
Eu canto por meus desejos
Eu canto importunamente ao teu ventre
Eu me estímulo na tua fala
Eu canto vitórias às tuas formigas