LIBERTAÇÃO DO QUE SE TEME
Os amanheceres são como verdades,
De um ser que finge ser inocente,
Mas que não convence a si,
Quando diz que não ama,
Mas que no fim, deseja ser amado.
E na plenitude do que se escreve,
Acaba por descrever como realmente se sente!
Sendo a loucura e o absurdo,
Uma maneira de libertar-se do que se teme.
De repente tudo se converge,
Para uma combustão cataclísmica,
Onde nem mesmo a psique,
É capaz de sobreviver,
Ao mundo em que você vive.
Eis o quanto estou mergulhado,
Naqueles olhares que jamais tinha visto.
Nos lábios de “batom vermelho”,
Vi-me transformado em apenas um menino.
Diante da voz a ecoar no meu esquecimento,
Concluir que nem tudo estava perdido e,
Que todas as minhas vontades,
Nem haviam de dentro de mim, sumido.
Foi a tempestade que surgiu,
Enquanto estava na brenha,
Querendo-te bem mais,
Que uma simples noite terrena.
Neste regresso a qual viajo,
O tempo é que vai me dizer!
Quais os passos que darei,
Da regressão a qual desadormecerei,
Num certo lugar inóspito.
25/06/2022.