LIBERTAÇÃO DO QUE SE TEME

Os amanheceres são como verdades,

De um ser que finge ser inocente,

Mas que não convence a si,

Quando diz que não ama,

Mas que no fim, deseja ser amado.

E na plenitude do que se escreve,

Acaba por descrever como realmente se sente!

Sendo a loucura e o absurdo,

Uma maneira de libertar-se do que se teme.

De repente tudo se converge,

Para uma combustão cataclísmica,

Onde nem mesmo a psique,

É capaz de sobreviver,

Ao mundo em que você vive.

Eis o quanto estou mergulhado,

Naqueles olhares que jamais tinha visto.

Nos lábios de “batom vermelho”,

Vi-me transformado em apenas um menino.

Diante da voz a ecoar no meu esquecimento,

Concluir que nem tudo estava perdido e,

Que todas as minhas vontades,

Nem haviam de dentro de mim, sumido.

Foi a tempestade que surgiu,

Enquanto estava na brenha,

Querendo-te bem mais,

Que uma simples noite terrena.

Neste regresso a qual viajo,

O tempo é que vai me dizer!

Quais os passos que darei,

Da regressão a qual desadormecerei,

Num certo lugar inóspito.

25/06/2022.

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 25/06/2022
Código do texto: T7545363
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