D E R E P E N T E
Há quanto te vejo
Nossos olhos sequer se entreolhavam
nem na insinuação de um simples desejo
nas tantas vezes que caminhos se cruzavam
Você sempre existiu
o querer não havia notado
um sonho que na vida sorriu
n’algum momento ficou guardado
Flor de sublime aflorar
o ocaso se faz no horizonte
trazendo no âmago d’Alma o amar
num entardecer já não mais distante