NADA COMO O AMOR

Nada como o amor

Essa tal combustão

Que quando surge é poesia

Enquanto fica é sorte

E quando se esvai é cinza

[poeira das preguiçosas

Que não vai, antes de se camuflar em outro talvez

Outro amor que veste-se de amor súbito

Um ainda vestígio de outros amores falidos

[nós e nossas filosofias obsoletas

Nada como o amor

Para nos enganar firmando os pés e de imediato

[metamorfoseando-nos como as borboletas

Nada como o amor...

Esta maresia óbvia

[território de tronos e falências.

Maria Mariane
Enviado por Maria Mariane em 20/06/2022
Reeditado em 20/06/2022
Código do texto: T7541799
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