HUMANIDADE PRA ELA
Castigado por todo canto
recordo seu romantismo neste encanto;
dos homens animais
e ervas do campo,
encontro-me quase esquecido, portanto,
por aquela mulher, sem ideais.
Mesmo os pássaros, meus amigos
se amedrontam de mim, mesmo os antigos,
abrindo em largas e esparças distancias
seus vôos. Acalentando-se
intrépidamente mais longe
de mim.
Ó mestre ! Varrerei tudo
que mandares desta mente,
só pra que ensines a mim,
e a ela,
o quanto é doce amar.
Se mo permitires. Este coração
cobrir-se-a
com toda certeza, de carinho
e humanidade pra ela.
Do Manuscrito: Rosas ..... Por quê Espinhos ?
Quando escrevi estes versos, os fiz em dedicação a WALDIR AZEVEDO ( in memorian ), muitas saudades, de um homem espetáculo.