súditos
malgrado o que dizes
nós somos felizes
malgrado o que sentes
estamos presentes
na tua desdita
na tua infinita
bondade também
malgrado o que vem
da tua cabeça
não é o que mereça
a nossa conduta
nós vamos à luta
malgrado o que escreves
não sei se te atreves
a nos deixar
ter o que pensar
malgrado o que tentes
estamos ausentes
do teu desvario
malgrado o teu cio
por nós ou por paz
te amamos demais
e isso é tão bom!
Rio, 20/04/2007