Liberta
Eu tenho um amor que já não é segredo
Sentimento lindo que me libertou
e que me faz seguir sem medo.
Sorrindo, entrego-me aos teus carinhos
Sem rodeios, tu me beijas e solta meus cabelos.
Não mais pertenço a um déspota e rijo senhor,
porque me cativei por inteira desse grato amor.
Já é hora de se libertar.
Vem! Vamos viver o melhor de nós.
Eu tenho um amor que não esconde os desejos
Vivo a felicidade de amar e ser por ti amada
E muito além da aparência ser tão desejada.
Jazia morta e como cadáver eu sofria ensimesmada
Tu, com teu jeito especial, trouxeste-me de volta à vida.
Sou intuitiva e forte, mas sensível; sou flor delicada
Sou tua mulher e és o meu homem, sempre apaixonada.
Já é hora de se permitir.
Vem! Vamos viver para o amor.
Dedico os presentes versos com um eu lírico feminino a todas as mulheres, que em maior ou menor grau, se sentem oprimidas e desrespeitadas dentro do seu próprio lar.
*************************************************
Espaço das interações poéticas que recebo dos amigos poetas com alegria e muita gratidão.
AMOR QUE LIBERTA
Eu a quero feliz, com quem? Não importa.
Meu amor independe de qualquer retorno...
Se ficarmos juntos que jamais seja morno...
Um amor que liberta, nada quer em troca...
Basta vê-la feliz para ter de Deus sua luz,
Dando à alma forças; superando as provas...
Pra depois das bigas, que o amor renova,
Com a vida nos eixos, carregamos a cruz...
Suas verdades têm peso sobre as minhas,
Juntos e com isenção, buscamos as saídas...
Sem esquecermos quem é o dono da vida...
Sempre que pedir hei de deixá-la sozinha,
Pra viajar, ler, pensar ou receber visita...
Sou apenas, se quiser, parte da sua escrita...
(Jacó Filho — reedição)
Um amor tão apaixonado
É o que toda mulher quer
Doar o coração ao amado
E feliz com ele sempre viver.
Ser sempre muito respeitada
Também ao amado respeitar
Com empatia viver adulada
E todo o bem fazer, desejar.
O que vale é buscar felicidade
E viver a vida com sinceridade.
(Norma Aparecida Silveira Moraes)