Mineirinha,Mineirinha

Mineirinha,Mineirinha

Tu és minha rainha

Faça-me um pão de queijo

Realize o meu desejo

Me dê um beijo!

Vamos comer um feijão tropeiro

Ou um arroz carreteiro

Vamos ficar juntos o tempo inteiro

Vamos matar a saudade

De ler as poesias de Carlos Drummond de Andrade

Vamos nos matar de ansiedade

De lembrarmos de Minas Gerais

Com seus morros que não acabam mais

Vamos ler tudo que Tomás Antônio Gonzaga escreveu

Sobre sua amada Marília de Dirceu

Que tal comermos um doce de leite?

Para o nosso maior deleite!

Vamos nos lembrar de Belo Horizonte

Só, por um instante!

Vamos falar,por que não?

Uai sô e trem bão?

Em alto e bom tom

Junto com sua boca contornada de batom

Mineirinha,Mineirinha

Por que comes tão quietinha?

Como toda mineira que se preze

E também na igreja onde você sempre vai

Sempre falando uai

E reze

Uma bela oração

De todo seu coração

A igreja de Aleijadinho

Onde nela você vai de jeitinho

E lá você vê cada anjinho

Tão ajeitadinho e tão lindinho

Mineirinha,Mineirinha

Tu és minha moreninha

Tão baixinha

E que você nunca vai se esquecer

O estado de Minas Gerais

Com suas zonas rurais

A sua santa paz

E que você nunca deixará o único sotaque

Que lhe é destaque

Que é seu jeito de falar

Que o seu povo acolhedor é seu lar.

Autor: Wilhans Lima Mickosz

Wilhans Mickosz
Enviado por Wilhans Mickosz em 17/06/2022
Código do texto: T7539780
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