“Ela/Mar”

“E do Mar se fez filha, ilha, sereia.

Por inteira se entregou, virou encanto, poesia encantada, com suas cheias e vazantes.

Se tornou arrecifes e baía.

Enigma, Esfinge, Deusa.

Provocando delírios nos desavisados navegantes.

Uma lenda, um farol.

Com sua profundidade de mar nos inunda, afoga.

Poesia que se escuta ouvindo o vento que sopra aos ouvidos, sentindo o calor que nos envolve com sua presença e depois parte, nos deixando num deserto de solidão, ficando a mágica sensação de que vimos uma miragem…”

(“Ela/Mar”, by Carlos Ventura)