Balada do Tempo e do Sentimento
Se o coração fosse razão,
Já teria morrido.
Se nós fossemos apenas solidão
A vida não teria sentido
O amor?
Onde anda ele?
Em trepidas emoções
Queria eu que tudo também fossem paixões,
Em reles sentidos, poucos...
Até “malouvidos”
Como moleques correndo à rua,
Atrevidos
Talvez em cada esquina se apaixonassem
E se esquivassem
Quando em cada uma,
Seus pensamentos e sentimentos deixassem
A bola, que outrora, companheira das horas
Os pés descalços no chão
São sem demora os homens futuro afora
Que sem sentimentos são apenas máquinas
Que não saberão nem ao menos ler
Nem ao menos ouvir
Muito menos sentir
O que um poeta um dia escreveu
Sentiu, viveu...
E por algumas horas, dias, meses...talvez anos...
Morreu
E como uma fênix reviveu
Quando esse poeta sentiu no âmago do seu ser
O que ele podia e não podia viver
E Ser
Suportar
E nas entrelinhas da vida...
Viveu.