Me debruço no meu verso,
ao sentir o peso da solidão.
Onde andará Lídice?
seu sorriso quase orgástico...,
seus cabelos desalinhados,
provoquei ciúmes então...?
Que valentão!!!
Onde andarão seus olhos vivos,
holofotes inquietos a me rastejar.
Calaram o sorriso de Lídice ...,
seus olhos se tornaram opacos,
e eu fiquei só...
Sem sorriso e sem luz,
A ver navios; sem ver o mar.