Lídice

 

Me debruço no meu verso,

ao sentir o peso da solidão.

Onde andará Lídice?

seu sorriso quase orgástico...,

seus cabelos desalinhados,

provoquei ciúmes então...?

Que valentão!!!

Onde andarão seus olhos vivos,

holofotes inquietos a me rastejar.

Calaram o sorriso de Lídice ...,

seus olhos se tornaram opacos,

e eu fiquei só...

Sem sorriso e sem luz,

A ver navios; sem ver o mar.

 

Luís Bacelar Vidal
Enviado por Luís Bacelar Vidal em 11/06/2022
Código do texto: T7535283
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