A margem do universo 2
Ao que hoje me remete esse viver
Essa transcendência do mal me quer
O silêncio da noite estrelada
E lá dentro nenhuma voz de mulher
Nenhuma criança agitada
Nenhum fantasma sequer.
Mergulho no abismo abisal do sentimento
Sou lembrança, sou ausência sou lamento,
Distorcendo o espaço tempo do pensamento.
Fujo do presente me vejo no futuro
Em tudo eu proucuro me esquivar
Me preoteger, me desapegar da inconstância, da ganância de te querer.