Quase sem querer.(Legionários)

Quase sem querer.(Legionários)

A angústia de te escrever palavras que façam sentido,

não para mim, mas para os seus ouvidos e a minha frente o papel em branco

esperando transformar pela ponta do lápis

pensamentos em sentimentos que já não consigo demonstrar em palavras,

um amor que não pode ser medido em grandezas convencionais que

estão nos livros e nos modelos científicos.

O desespero do papel em branco na minha frente e não sai uma letra

e sem letras não se formam frases e sem frases não há palavras

e sem palavras não posso expressar meus sentimentos

de forma que tu possas compreender. E o papel continua em branco,

talvez se fosse verde ou azul. Verde é a cor dos seus olhos

e eles espelham o azul do mar.

Não adianta! Esse papel em branco é pequeno demais para escrever

tudo que sinto por você,

e as palavras que existem em todas as línguas faladas,

de sinais ou extintas não possuem adjetivos e nem qualidades

para escrever para você ou descrever você, então faço meu desabafo

e mostro minha contrariedade, te falando apenas uma palavra “saudade”

e ela só existe na língua portuguesa e quando existir uma palavra

que não seja repetida,

que venha de marte ou de vênus(de onde dizem vir as mulheres),

eu ti direi, enquanto isso eu fico com a letra do Renato;

sei que as vezes uso palavras repetidas/

mas quais são as palavras que nunca são ditas.

Nessa letra me despeço e faço de todas palavras e poesias minhas

para dizer o quanto eu amo você.

Força sempre.

Ricardo di Paula, 18/08/07.

Am 08:18:13.