NOSSOS CORPOS APAIXONADOS
Da ausência cultivada
O beijo selado britanicamente
No telhado de meus sonhos divinos
Teu corpo não é de vidro e me apetece
Unidade de paixão e claridade dum amor
Retocado em epitáfio duma peça "bachiana"
A posteridade tece vícios e carece de sonhos
Os corpos nús envolvidos no manto tão vermelho
Se beijam e se fartam das carícias abismadas e segredadas
Nas biografias escritas com o fogo e com a saliva consagradas
Perante os Céus e os Mares - A Lua adormece ilustrada com nossos nomes...
Luiza De Marillac Bessa Luna Michel
25 de novembro de 2007 - 23h32