** Poema** Que eu não escreví...
Lembranças passeiam,
em dias que se foram...
Trazendo de volta,
para mim...
As tardes serenas!
**
E foi num dia assim,
traçado, com caprichosas cenas!
Entardecer...
Escorregando...
No horizonte sem fim!
Com os suaves odores,
de alfazemas... À florescer!
O sol por traz dos montes...
Acenando!
Nos últimos raios de luz...
Ancorando!
Beijando da noite... A fronte!
**
No auge dos meus devaneios,
encontrei, o reverso dos meus anseios!
E me perdí...
Num imenso lago azul, de um olhar!
mergulhei... Sem saber nadar,
submergí neste olhar!
Em todos, os idiomas, e temas,
estava alí...
O mais belo poema, que lí!
Recitei-o... Mil vezes!
Em minhas retinas o prendí,
com esmero e carinho,
dele eu fiz, poema do meu destino!
Da minha vida, o laço!
A colcha do meu ninho!
As rimas do meu abraço,
sonora trilha do meu caminho!
Tantas foram... As vezes que o relí!
Mas por ciúmes... Do pergaminho,
Jamais... O escreví!
**
( domingo,25/11/2007 )
Lembranças passeiam,
em dias que se foram...
Trazendo de volta,
para mim...
As tardes serenas!
**
E foi num dia assim,
traçado, com caprichosas cenas!
Entardecer...
Escorregando...
No horizonte sem fim!
Com os suaves odores,
de alfazemas... À florescer!
O sol por traz dos montes...
Acenando!
Nos últimos raios de luz...
Ancorando!
Beijando da noite... A fronte!
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No auge dos meus devaneios,
encontrei, o reverso dos meus anseios!
E me perdí...
Num imenso lago azul, de um olhar!
mergulhei... Sem saber nadar,
submergí neste olhar!
Em todos, os idiomas, e temas,
estava alí...
O mais belo poema, que lí!
Recitei-o... Mil vezes!
Em minhas retinas o prendí,
com esmero e carinho,
dele eu fiz, poema do meu destino!
Da minha vida, o laço!
A colcha do meu ninho!
As rimas do meu abraço,
sonora trilha do meu caminho!
Tantas foram... As vezes que o relí!
Mas por ciúmes... Do pergaminho,
Jamais... O escreví!
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( domingo,25/11/2007 )