Não aprendo…
Tudo que é dor de amor já me doeu
Sou mais calejado que mão de pedreiro
Mesmo assim avoado que sou eu
Meto-me a dormir em outros travesseiros
Não sei que alquimia foi colocada
No etéreo barro do qual eu fui feito
Sabendo eu que vai acabar em desgraça
Vou e em outros braços me deito
Tantas cicatrizes de desamores
Lembranças de inúmeras dores
Mas basta um sorriso e esqueço
Desfraldo as asas dos devaneios
Encho de ilusórias paixões o peito
Pois parece que eu nunca aprendo