Vício meu
Belo vício, o meu!
Viajo pra dentro,
e não me vejo em nada,
Com você assim, tão longe de mim!
Talvez porque você não seja meu
Talvez porque o vício seja seu
Ou porque a timidez assola
Ou a solidão não vai embora
E ver ver você é sempre hora
Vai ver que é porque a época certa já foi
E a razão também já foi
E a ordem do dia ainda não foi dada
E a ordem da noite não está acordada
E a madrugada está vazia
E a vida está vadiando na rua..
E a lua sequer sabe de nós
Que a sós nem sabemos que a rua se perde
E o sino repete
A balada das 18 horas!
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Lua
Lua distraída,
caiu na poça da avenida!
Ah, lua tigelinha,
quem dera sua bola fosse minha!!