Doce Ousadia
Antes de tua chegada,
endaguei-me, a respeito de tua demora.
Murmurei, provavelmente chorei,
e por fim, rabisquei: pra quem vier me amar.
Então...
vinheste, ou será que fui até ti?
de qualquer forma,
nos encontramos enfim.
Vinheste, com esse sorriso caloroso,
que mascara tua doce ousadia;
Esse teu jeitinho que me encanta;
com o olhar que me aprisiona.
Em minha vida adentraste.
Tomou de conta do castelo que era meu,
em meu coração?
O trono é teu.
Logo, éramos dois.
Repletos de medo, porem,
fadados a se encontrar;
Reservados a enfim: se amar.
Certa ve rabisquei: o amor que desejava ter.
E disso, tu bem sabes,
pois banhada em doce ousadia tu respondeste:
“Escreve para mim.”
Depois de você,
depois de tua doce ousadia...
Só me resta: amor e poesia.
Hoje conheço o amor, e escrevo porque te amo.
Thiago Santiago, 19 de maio de 2022.