VIDAS EMBARALHADAS
Talvez a vida seja um mistério;
E nem sempre sorrisos simbolizam alegria;
Talvez sejamos poeira dispersos na tempestade;
Talvez uma lágrima não venha traduzir o amor;
Aprendi que a vida é como o vento;
A qualquer momento seremos assoprados;
Que talvez não exista o amor;
E que até a prazer se traduz em dor.
Rancores e caminhos;
Vidas abaladas;
Talvez nada mais faça sentido;
Seja a vida um sopro;
E que a desperdiçamos;
Nos jogando ao vento;
Da tempestade ecoa o caos;
E a lágrima não traduz o amor;
E todo o prazer resulta em dor;
Um coração abalado pelo rancor;
Vidas e caminhos;
Destinos e destruições;
E de toda a tempestade ecoa o caos;
E do caos renasce o amor.
Descaminhos que nos assolam;
Desejos entorpecidos pela dor;
E lágrima desvelando o rancor;
Talvez viver seja um desperdício;
E que nossos apelos não traduzem;
Nossos anseios e frustações;
Nos jogamos ao vento;
Desejamos o amor;
E a lágrima desvela o rancor;
E todo o prazer resulta em dor;
Não há caminhos para o amor;
E talvez estejamos entorpecidos pelo rancor.