VIDAS EMBARALHADAS

Talvez a vida seja um mistério;

E nem sempre sorrisos simbolizam alegria;

Talvez sejamos poeira dispersos na tempestade;

Talvez uma lágrima não venha traduzir o amor;

Aprendi que a vida é como o vento;

A qualquer momento seremos assoprados;

Que talvez não exista o amor;

E que até a prazer se traduz em dor.

Rancores e caminhos;

Vidas abaladas;

Talvez nada mais faça sentido;

Seja a vida um sopro;

E que a desperdiçamos;

Nos jogando ao vento;

Da tempestade ecoa o caos;

E a lágrima não traduz o amor;

E todo o prazer resulta em dor;

Um coração abalado pelo rancor;

Vidas e caminhos;

Destinos e destruições;

E de toda a tempestade ecoa o caos;

E do caos renasce o amor.

Descaminhos que nos assolam;

Desejos entorpecidos pela dor;

E lágrima desvelando o rancor;

Talvez viver seja um desperdício;

E que nossos apelos não traduzem;

Nossos anseios e frustações;

Nos jogamos ao vento;

Desejamos o amor;

E a lágrima desvela o rancor;

E todo o prazer resulta em dor;

Não há caminhos para o amor;

E talvez estejamos entorpecidos pelo rancor.

RAFAEL BIANCHETTI
Enviado por RAFAEL BIANCHETTI em 18/05/2022
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