VALE A PENA LER DE NOVO – (XI)
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Projeto literário de Olavo Nascimento em apologia às reprises das novelas da Globo que, além de permitir as releituras de textos passados, abraça novos leitores. São textos publicados há tempos aqui no Recanto, cujas republicações serão escolhidas pelo autor considerando a boa aceitação e o grau de dificuldade nas inspirações. A previsão é reeditar um texto por semana. Desde já agradeço a sua visita e comentários.
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A nossa vida bem que se parece,
Com um balão que sobe e desce,
Ou uma gangorra que vai e vem.
Um dia você termina, dá um fim,
Num outro dia procuras por mim,
Querendo prazer como ninguém.
Esta vida de gangorra-balão,
Que muito agita esta paixão,
Depende dos dias da semana.
Tem dia que você me renega,
Mas noutro você se entrega,
Procura por mim e me chama.
Chega o dia do outro abraço.
E fico sem saber o que faço,
Com seu noivo te assumindo.
Fico curtindo minha saudade,
Sofrendo com a infelicidade,
Da sua ausência no domingo.
Noutro dia está arrependida,
Mostra-se um tanto perdida,
Com uma tristeza profunda,
Tento ganhar o seu sorriso,
Mas eu nunca consigo isso.
No reencontro de segunda.
No outro dia eu não desisto,
E com palavras ainda insisto,
Pedindo que não desapareça,
Você pensa e nada responde,
Mas no olhar que se esconde,
Traz esperança nessa terça.
Num dia de meio da semana,
Eu lhe mostro como se ama,
Com meus poemas e cartas,
Com proteção, muita malícia,
Conforto, abraços e carícias.
Eu lhe reconquisto na quarta.
No outro dia é toda minha,
Não lhe deixo ficar sozinha,
Numa tela que a gente pinta,
Você dispensa o outro lado,
Querendo-me como namorado
Nesta grande feira da quinta.
Noutro dia de juras de amor,
Eu percebo todo seu fervor,
Quando me pede hora extra,
E logo a gente se aconchega,
Com seu calor que me chega,
E muito prazer nesta sexta.
No outro dia eu perco você,
Sem rumo, sem o que fazer,
Num momento conturbado,
Volta de novo à sua rotina,
Ao sentir sua triste sina,
Com o outro neste sábado.
E assim vai girando a roda,
Que pra mim já virou moda,
Esta vida de quer-não quer.
E enquanto ela nada decidir,
Eu vou tentando conseguir,
Toda para mim esta mulher.
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Observações do autor:
Editado em 04/11//2015
Contém 21 leituras, incluindo 5 comentários
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Abraços.
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Interações e comentários (meus agradecimentos):
20/05/22 17:56 - Norma Aparecida Silveira Moraes
Em cada linha dividida
Nessa gangorra da vida
Na ampulheta do tempo
Voa livre o pensamento
Nuvens de anos ao vento
Nos versos de sentimentos
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Projeto literário de Olavo Nascimento em apologia às reprises das novelas da Globo que, além de permitir as releituras de textos passados, abraça novos leitores. São textos publicados há tempos aqui no Recanto, cujas republicações serão escolhidas pelo autor considerando a boa aceitação e o grau de dificuldade nas inspirações. A previsão é reeditar um texto por semana. Desde já agradeço a sua visita e comentários.
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“ G A N G O R R A ”
Por Olavo Nascimento (16/05/2022)
Por Olavo Nascimento (16/05/2022)
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A nossa vida bem que se parece,
Com um balão que sobe e desce,
Ou uma gangorra que vai e vem.
Um dia você termina, dá um fim,
Num outro dia procuras por mim,
Querendo prazer como ninguém.
Esta vida de gangorra-balão,
Que muito agita esta paixão,
Depende dos dias da semana.
Tem dia que você me renega,
Mas noutro você se entrega,
Procura por mim e me chama.
Chega o dia do outro abraço.
E fico sem saber o que faço,
Com seu noivo te assumindo.
Fico curtindo minha saudade,
Sofrendo com a infelicidade,
Da sua ausência no domingo.
Noutro dia está arrependida,
Mostra-se um tanto perdida,
Com uma tristeza profunda,
Tento ganhar o seu sorriso,
Mas eu nunca consigo isso.
No reencontro de segunda.
No outro dia eu não desisto,
E com palavras ainda insisto,
Pedindo que não desapareça,
Você pensa e nada responde,
Mas no olhar que se esconde,
Traz esperança nessa terça.
Num dia de meio da semana,
Eu lhe mostro como se ama,
Com meus poemas e cartas,
Com proteção, muita malícia,
Conforto, abraços e carícias.
Eu lhe reconquisto na quarta.
No outro dia é toda minha,
Não lhe deixo ficar sozinha,
Numa tela que a gente pinta,
Você dispensa o outro lado,
Querendo-me como namorado
Nesta grande feira da quinta.
Noutro dia de juras de amor,
Eu percebo todo seu fervor,
Quando me pede hora extra,
E logo a gente se aconchega,
Com seu calor que me chega,
E muito prazer nesta sexta.
No outro dia eu perco você,
Sem rumo, sem o que fazer,
Num momento conturbado,
Volta de novo à sua rotina,
Ao sentir sua triste sina,
Com o outro neste sábado.
E assim vai girando a roda,
Que pra mim já virou moda,
Esta vida de quer-não quer.
E enquanto ela nada decidir,
Eu vou tentando conseguir,
Toda para mim esta mulher.
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Observações do autor:
Editado em 04/11//2015
Contém 21 leituras, incluindo 5 comentários
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Abraços.
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Interações e comentários (meus agradecimentos):
20/05/22 17:56 - Norma Aparecida Silveira Moraes
Em cada linha dividida
Nessa gangorra da vida
Na ampulheta do tempo
Voa livre o pensamento
Nuvens de anos ao vento
Nos versos de sentimentos
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