NÃO AO AMOR

NÃO AO AMOR

O não é facilitado,

Por mudanças habitáveis.

Costumes amigáveis,

Tornam-se rotinas do exterior.

A diminuição dos ritos coletivos,

Faz do envelhecimento,

Uma celebração ao vício.

Enumerado, o haver das coisas,

Arrasta-se como uma bagagem.

Paradisíaco, o levantamento das unicidades se esconde,

Nos aromas esfumados do desejo.

Caminhos cotidianos do inconsciente,

Desfazem dias.

Lavada, a diferença,

Ausenta-se da noite,

Para umedecer as notícias das vozes em elevação.

Saídas públicas,

Nunca pressentem.

Definitivo, o voo do já,

Não pergunta à razão.

A sabedoria possui nomes,

Beijados pelas visões das chegadas.

O agora das chaves,

Intensifica as subtrações do amor.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 13/05/2022
Código do texto: T7515122
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