NÃO AO AMOR
NÃO AO AMOR
O não é facilitado,
Por mudanças habitáveis.
Costumes amigáveis,
Tornam-se rotinas do exterior.
A diminuição dos ritos coletivos,
Faz do envelhecimento,
Uma celebração ao vício.
Enumerado, o haver das coisas,
Arrasta-se como uma bagagem.
Paradisíaco, o levantamento das unicidades se esconde,
Nos aromas esfumados do desejo.
Caminhos cotidianos do inconsciente,
Desfazem dias.
Lavada, a diferença,
Ausenta-se da noite,
Para umedecer as notícias das vozes em elevação.
Saídas públicas,
Nunca pressentem.
Definitivo, o voo do já,
Não pergunta à razão.
A sabedoria possui nomes,
Beijados pelas visões das chegadas.
O agora das chaves,
Intensifica as subtrações do amor.
Sofia Meireles.