Sampa
Não sei se amo ou odeio
Teus tons cinzas
Teu pastel falso
Essa alquimia de cimento e gente
Eu ando entre páginas
De romances que nunca escrevi
Teus dedos meu ofício
Escrevo aquilo que não vivi
E sonho e sonho
E desbravo a vida
Consumo odores sonhos e amores
E ando. E ando
Por vezes amo outras odeio
As vezes sonhos, outras devaneio
Mas ando e ando
E ando