DESCENDO A SERRA
Estou descendo a serra sol alto
Olho o céu azul as nuvens calor
Penso em você sinto um rubor
Esboço um sorriso fecho os olhos
Sinto sua presença mesmo ausente
Estou sentada a vaguear devaneando
Sinto teu toque percorrendo meu corpo
Um frio por todo a medula frenesi loucura
Olho dentro de seus olhos terra nunca vista
Mergulho nesse mar profundo de seu ser
Um rubor afogueia-me o meu rosto paixão
Um sorriso esboça em meus lábios ternura
A pele arrepia eriça me exploras sondas
Suas mãos imaginação necessidade a leveza
O descobrir a dois o guiar para os caminhos
Mergulho na vertigem imagens de texturas
Outra dimensão intensas solido liquido
Viril sem mediocridades inocentes audaz
Prazeres canção amor carne vida desfalecimento
um tempo um mundo sonhos sem desperdícios
Como explicar um sofrimento de amor
Uma lagrima de amor um êxtase presente
Comunicação sentimento orgulho lembrança
Junção de corpos ausentes distantes sofridos
Com o mesmo querer corações orgulhosos
Descubro no final da viagem a derrota
Que o coração e pequeno simples carente
Peito de homem não cabe as cores as dores
Deixe-o bater o mesmo compasso do meu
A imagem leva mais longe para parte seguinte
Um arroubamento a nos transportar
Por um segundo a levitar a ser um único
A aurora que liberta das trevas vê-se a luz
Não renegues o que tu queres anseias
O que eu quero almejo para os séculos
Não rejeites o que não passa um dia sem pensar
A que queres ter em suas mãos a moldar
Embriagar-se saborear e saber que sou única
A vida circula salta como liquido escorre se perde
Não a
desperdicemos diante de nossa pequenez
E............ serei sua uma única vez
ADELE PEREIRA
POCOS DE CALDAS MG