Geradores do Caos
A morte ronda os portões da cidade
E não há um ser vivo que a oprima
Por isto escrevo sem nenhuma rima
Que ninguém sabe da verdade a metade
Todos se escondem atrás de divindades
Nos becos a narrativa é só pantomimas
Quase tudo é profético ou é banalidade
Porem da realidade ninguém se aproxima
A fome dos homens antecede a fatalidade
Caçarão na noite feito aves de rapina
Se carne se desfaz no chão desta cidade
É porque todos se tornaram manada bovina
A esperança está vivendo seu funeral
Pois estamos descendo todos os degraus
Quando capitão recebe continência de general
Estamos criando loucos geradores do caos