Ao Agenor Gordilho (ferryboat)
Chorei quando te vi a afundar,
nas mornas águas da baia,
onde tanto te vi, altaneiro, atravessar,
singrando mares de sonhos.
Levavas e trazias meus segredos,
levavas e trazias meus amores,
Minhas dores, minhas ilusões.
Neste momento de melancolia,
Confesso a minha saudade,
Do tempo em que em ti naveguei.
Levas para o fundo do mar,
meus mais doces segredos,
encrustados em tuas ferragens.
A propósito...
Onde andará Janira?