VOCÊ NÃO QUER CASAR

Sem querer observei você

e o seu jeito de relacionar.

Frieza esquentou tormento.

O poder do mudo é silenciar.

Seu corpo está do lado

mas o calado não sabe amar.

Não olha no olho, não pega na mão,

não tem satisfação quando ele está.

Porque você permite?

Não acredite, perdeu o imaginar?

Desses dias que não gostaria

Alma vazia implica imaturidade entendida;

estendida a realização,

de um mundo em vão,

onde você não está.

Não é a idade, nem complexidade por deixar.

O que te prenderia

sabendo que você pode voar?

Seu “ar” insatisfatório e perturba o concordo,

distração sem honorários.

Perde o horário, se entregue.

Quando os meus olhos passam,

é como, me implorasse socorro

Estampado em seu rosto;

Por favor seu moço, vem me salvar!

Aquele quadro preto em branco

Já bem apagado, cotovelos sobre a mesa,

completamente entediada, uma farsa

Mexendo a ferida do que pode ser curado.

Estou me preparando,

eu vou manifestar.

Noivado em namorado disfarçado.

O comando é seu e ainda não percebeu o ângulo de modificar,

o tempo pode completar o contemplar que poderá viver.

Crescer é entender os modos de não saber comportar,

moldar manifestações de alegria, como uma poesia querendo cantar....

Sai fora, agora!

Chegou ao fim sem ser ruim,

para o melhor da sua vida recomeçar.

Toma-me por inteiro e se surpreenderá!