Juras

Estava eu sentado alí novamente naquele lugar

Tentando compreender o meu consciente

Um novo quebra cabeça procurava encaixar

Mas tudo se embaralhava em minha mente.

Cada pensamento me apertava o peito

E assustado tentei descansar um pouco

Dormir pude perceber que não havia jeito

Algo me sufocava e também me deixava louco.

Quando decidi regressar para meu lar

Já altas horas com a alma sobrepuja

E um novo dia que estava a raiar

Durante minha caminhada fiz uma jura…

Jurei confesso de meus imensos pecados

Ao berço poético que meu sangue trazia

Nunca mais julgar os pobres desviados

Nem os que nasceram de uma orgia.

Jurei não ser tão tolo e nem covarde

Jurei com toda força,alma e coração

Condenar o desamor da humanidade

E a Allah sempre prestar minha gratidão!

Juras de amor eu já jurei outroras

Inconstantes momentos radicais

Os versos encarregam das histórias

Que morreram com nossos ancestrais.