A solidão que machuca

Estava sozinha na escuridão da noite.

Caminhava em direção da solidão.

Eram momentos infelizes em que a solidão e o silêncio se tornavam meios de liberdade no meio do nada.

A solidão era ruim de assumir como moradia, mas era o preço que tinha que pagar por meu próprio egoísmo.

Como romper com a solidão, como comunicar-se com os outros? Pensava.

A solidão envolveu-me no casulo da minha alma fazendo-me crisálida e aguardando a metamorfose.

Na verdade queria criar essa solidão “para fugir de um problema que é sempre uma prova de fraqueza.” (Paulo Coelho)

O preço das escolhas erradas é muito caro: solidão, desânimo, desgosto, cansaço.

E se eu fui uma solitária abandonada é porque ninguém juntou-se a mim.

 

 

Elaine Lino
Enviado por Elaine Lino em 27/04/2022
Reeditado em 27/04/2022
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