MERGULHANDO NA ESCURIDÃO

Fatalidade, não socorre.
A realeza do fim,
De um grande amor,
Da retórica deixada,
Na profundeza ocorrida,
Produzida num adeus.

Não há primazia.
Memorial desativo do fogo,
Apagando as chamas,
Das raízes cordiais,
Partindo o nosso interesse,
Fazendo parte,
Da história do nosso coração.

Recorro em teus substratos,
No carma da dimensão,
Que foge... morde...
Mergulhando na escuridão.

Amor, amor... amor....
Que acabou.Terminou,
Transformou numa viagem,
Os trilhos em perdição,
Entre forças da lua e sol,
Na terra do amor,
Que senta a poesia,
Arrecadando um caminho,
Partido.
Acontecido.
Perdido.
E não mais visto,
É o fim.
Ilusão,
Ilusionismo,
Das branduras,
Siempre amor.
Que se foi e não voltou.


ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 22/11/2005
Reeditado em 07/02/2008
Código do texto: T75041
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