ROSA E ESPINHO: UM POEMA DE AMOR
Às queridas aquarelas, eu me permito
Emaranhado de rosas-rosadas e entre elas
Em êxtase, faço-te em um poema um rito
Reescrevo-te feliz em minhas amadas telas
Deixo-me levar pelo teu brilho e textura
Entre os meus dedos percebo um talvez
Deixo-me levar pela ânsia e minha loucura
Uma Rosa e um Espinho entre tanta timidez...
Suavizo o teu semblante maravilhado
Com o carmim defino tua boca de veludo
Diante de tua rara beleza sou um sortudo
Entre Lírios e Jasmins, preferistes um Espinho
Prometo te beijar com carinho e de mansinho
Serás sempre minha Rosa e eu seu Espinho amado!
(Simone Medeiros)