Muitos já foram o último verso que lhe escrevi
Muitos já foram o último verso que lhe escrevi
E muitos já foram o último vento a soprar teu nome e eu a seguir
E embora não te ame em desespero nem necessidade, saibas que te amo
Naquele ponto em que coração humano algum chega sem precisar se elevar
Muitas dores já foram a última que me causastes
E muitas dores já foram a última que criei para mim em teu nome
Mas quando vem meu coração a descansar, onde não há mais nada que queime
Ou nada a provar, saibas que é tua lembrança que o reveste de beleza maior
Não busco abrigo em teus braços,
Mas que morada mais certa teria meu corpo
Se ao correr de ti caísse em teus espaços
Mas se não te procuro em nada de todas as coisas,
Encontro-te na essência de todos os meus mundos,
E na recusa de tua permanência, chamo teu nome sempre para que não te vás