Senti em mim dilacerar encanto vespertino
Amei toda aquela chuva que se abriu sobre meus braços
Dos céus se fez ascender da terra sob meus pés circundada
O desejo de bem lá, na junção dos mundos,
Em total desapego, ter o teu abraço
Roubei a alma toda daquelas águas
Que em minha pele combinou em sorriso e cores
A memória de que em alguma rua estavas tu
E permanecias a modificar o ar que envolvia minhas mãos
E de tanto sol se dispôs o reflexo sobre as árvores
Que sendo mesmo chuva de outrora, ou de tempo algum
Que não se perpetue, persistiu em eternidade de minutos...
Ali, em liberdade por alma concebida,
Te vi em flores e raios, e teu nome
Senti em mim dilacerar encanto vespertino