E da água, o fogo que te faz em mim refletir
Amor, que das nuvens teve o olhar em luz edificado
E vislumbrou a incerteza do céu de janeiro, que de fogo se estendia triunfante
Refletindo na dor amena de conduzir o coração meu
Ao interior de águas por tal brilho acercadas
E que se tua mão viesse aqui descansar
Que mundo inteiro em mim não seria capturado?
Que água, que sol não acolheriam
Em braços infinitos tal beleza anunciada...
E véu de noite inteira seria tudo o que à perfeição faz honras
Desertos de mundos emprestam dos campos
Fios de exatas estrelas a revestir morada conjunta nos corações
De todas as virtudes de terra, mar e imensidão
Convertem-se em mim os caminhos que do ouro roubaram cor e nobreza
E da água, o fogo que te faz em mim refletir