Me perco...
Me perco entre enredos, entre olhares,
nesse caótico mundo de ambiguidades,
desalentado nas incongruências dessa vida,
nessa íntima solidão, nessa paisagem disforme.
Me perco eu teus braços, entre lembranças.
Entre gritos sufocantes e abandonos, me perco.
Sempre esboçando esperanças entre apelos,
nessa cidade quieta me escravizo, me entrego.
Musa minha, por quê me abandonaste?
Entre medos e desejos me perco em pensamentos!