Há sempre o mais querido dos sonhos
Os sonhos prosseguem esquecidos nos pensamentos
Na memória escondidos, arrasados, criam raras raízes
Pelas ruas encontram as veias ordinárias do sofrimento
E a cada passo, sentem nas perdas as minúcias do amor.
A alma já teve o coração aberto para os sonhos de amor
Nunca houve a necessidade de tentações desguarnecida
Estava soberana, bonita, para não deixar os olhos tristes
Na frieza, vivia em perfeita harmonia na lá sua essência.
Não havia modo de agradar aos camuflados sentimentos
Parecia nunca desejar distribuir a visão dos pensamentos
A insensível imagem chocava os olhos ao laçar o coração
No tempo se via presa ao choro pelos verdadeiros sonhos.
O empenho ao acordar me inventava o indomável valente
As estrelas colavam nas finas flores o perfume dos campos
Talvez, na torcida do acaso, o coração quisesse muito amor
O mais querido dos sonhos fugia nu da alma na madrugada.