VIVER E MORRER
Um misto de amargo e doce
É o amor que que tanto sinto
Cuja distância é como absinto
E quando não é, é como se fosse.
Amando a quem de amor cego
Ou por loucura ou por paixão
Prefere aprisionar-se à solidão
Mendigando a quem é só ego.
Doce amor que não quer ver
O que está a um mero palmo
Meu coração quieto e calmo
Que já esqueceu como é bater.
E nesse tão dolorido ser e estar
Sorrio de longe com tua alegria
E provo de toda da triste ironia
De quem vive e morre por amar.