Abelha

E se de poesia eu morrer

Que morra bêbado por te querer

A viver no aguado mar de sal

Ou viver na água doce do mesmo mal

Que escorre feito mel e agrião

Das asas doces da abelha com ferrão

Ahh, meu coração num mar de aperto

Quer te apertar em um concerto

E ritmar nosso coração

No tum-tum do voar da abelha

Perdida no nosso caminho

A sede que adoça você, meu benzinho

Num voo livre de bater cabeça

Que não me esquece de você

E por Deus ,

nem eu que me esqueça

Vera Mascarenhas
Enviado por Vera Mascarenhas em 05/04/2022
Reeditado em 22/02/2024
Código do texto: T7488423
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