Abelha
E se de poesia eu morrer
Que morra bêbado por te querer
A viver no aguado mar de sal
Ou viver na água doce do mesmo mal
Que escorre feito mel e agrião
Das asas doces da abelha com ferrão
Ahh, meu coração num mar de aperto
Quer te apertar em um concerto
E ritmar nosso coração
No tum-tum do voar da abelha
Perdida no nosso caminho
A sede que adoça você, meu benzinho
Num voo livre de bater cabeça
Que não me esquece de você
E por Deus ,
nem eu que me esqueça