Amores Ébrios
Na sombra o mormaço queima
O jardim não é suspenso
Mas estou na Babilônia
Fora e dentro de mim
Admiro a frieza do ser
Âmago quente
Como fogo queima e arde
Mas não derrete
Coração de gelo
Ébrios lado a lado
Corpos colados
Sentimentos distantes
Desejos esquecidos
Silêncio
Mensagens do vento
Em som de paz
Há guerra interna
Golpes, ferimentos
Passado presente
Presente ausente
Futuro nenhum
O coração doente
Não deixa o amor viver
Mas que amor?