Concedeste
Concedeste parte de ti para que a vida viesse
Para que amor pudesse ressurgir
Para que lá de fora fosse visto
Entendeste antes da hora e antes de todos
Que geras a vida, dela também te serves
Entendeste o quanto a esperança é amiga
E como todos nós dependemos dela
Entendemos que dependemos de tuas mãos
E do teu coração vem a cura dos males alcançados
Concedeste os sorrisos inteiros que o sonho abriga
E das forças infiltradas da alma concedeste o fôlego
Para as aspirações no agora em diante nos lança
Horizontes à frente nos mostra devagar e sem pressa
Não importa se ainda não descobrimos ao certo o caminho
Tens coragem de acreditar e de nós fazer tentar de novo
És mãe, e por isto, concedes, entendes e nos pede mais
Por esta razão, nos queres do jeito que somos, nem sempre do jeito que estamos
Mas nos queres inteiros e de longe nos sente perto
E ao nos desfazermos em nós mesmos nos abraça e nos junta novamente
Em qualquer conflito, medo, desordem e tormenta, és nossa certeza de paz.