Pacto
Numa doce tarde outonal,
Recostada a um frondoso
Sentimento de florescimento,
Selo em teus angélicos lábios
O pacto que me une perpetuamente
À tua alma, suave bálsamo
Que me alivia as dores da solidão
E as angústias de me sentir
Sozinha na escuridão.
Ao te acolher em meus braços,
Sentindo tua cabeça repousando
Em meu seio, eternizo nosso pacto,
Te protegendo de cada tristeza
Que te oprime o coração, lavando
De sua alma todo o peso das lágrimas
Dos sombrios tormentos que
Cobrem os teus ombros, outrora
Cansados de tantas amargas feridas
Que te assolam o ser agora amado.