No que será...
Faço-me artesã
Bordo as bordas da minha solidão...e fico em paz.
Vejo tanta beleza!
Vale a pena ser saudade.
A minha solidão tem cor.
E banha alma cheia e vazia...
Pelo cantos solitários de um coração triste.
Fazendo-me artesã inacabado.
Lá fora faz frio.
Nenhum lençol a me cobrir.
Frio forte!...E eu a coser retalhos.
Assim existo , penso...e sinto.
Dentro de mim tudo é saudade!
Mas há curvas gravadas pela estrada.
É preciso atenção.
Sou a face do hoje no
corpo do ontem...
Do amanhã nem sei falar, nem do que pensar...
Sei de um amor que teima...
Existir no que será.
Aju-21/03/ 22