Inutilidade divina

Á tantas incógnitas e porquês não revelados,

Á tantos modos de amar, contidos ou desenfreados,

Á tantos arrependimentos de outrora, reprovando erros do passado,

Á uma ânsia de amor quasse áspera, como um sonho inerte um lamento,

Á uma voz infinita na alma que enche o peito e todos os espaços,

Á um mistério que é a razão para viver,

Um frágil segundo de inutilidade divina,

Aquele instante em que o mundo para quando alguém diz eu te amo.

Diego Tomasco
Enviado por Diego Tomasco em 16/03/2022
Código do texto: T7473812
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