CONTANDO AS HORAS

No castigo do ponteiro do relógio,

Que cisma em não andar,

Conto as horas para te ver,

Mas elas não passam.

O tempo, que foge entre meus dedos,

Te coloca mais longe de mim,

Não vejo mais as horas,

Só ouço o tic-tac que não tem fim.

Contando as horas, que não passam,

Com o tempo a me esfolar,

Não tenho alternativa alguma

Que não seja esperar.

Nessa espera conto minutos,

Que parecem mais o infinito,

Não sabia que para ficarmos juntos,

Com o tempo teria conflito.

Celso Ciampi
Enviado por Celso Ciampi em 07/03/2022
Código do texto: T7467063
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