COMO AMAR-TE TANTO ASSIM?

Tudo começou com o som da tua voz

Que produziu no meu coração uma revolução.

Um oceano de sentimentos dele se apoderou.

Daí para a frente, eu não soube o que era razão.

Aquela sequência impetuosamente doce e bondosa

Misto de benquerer e de ternura em mim imprimiu.

Já não sabia sem ela viver de tão maviosa

E repleta de carinho e de cuidado.

Coisas que até então não havia experimentado.

O meu pobre coração navegava solitário

No mar das insignificâncias sentimentais.

Ele sentiu um impulso e simplesmente disparou

Como se jovem fosse, sem temer obstáculos.

Era como se fosse o primeiro amor.

Quanto mais sofria e sentia a saudade das ausências físicas,

Mais se entregava àquele ditoso e inexplicável ser.

Era uma linda história que se iniciava

E que para sempre o transformaria.

Nada nem ninguém no mundo o deteria.

Não conhecia impossíveis nem interrogações.

Ganhara ares de menino, que não vê dificuldades.

A cada dia, no amor mais se comprazia.

Viver representava o que de mais importante havia.

Pois de si o outro iluminado ser dependia

Para fazer brilhar aquela existência até ali ofuscada

Pelas faltas e interrogações encontradas.

Como posso amar-te tanto assim?

Aliás, como aquele coração ainda podia bater? Enfim...

Descompassado como no início daquele turbilhão

Que desencadeou aquela doçura de expressões.

Sua alma estava repleta das mais sublimes emoções.

Agora a única vontade era de gritar para o mundo ouvir.

Gritar que com ele o amor aprendi

E que não há no amor limites nem fronteiras.

Era só se permitir viver com brincadeiras.

A suavidade e a leveza de ser apenas AMOR.

Revisora textual, Membro da Academia Virtual de Poetas da Língua Portuguesa (AVPLP) - Acadêmica Titular do Brasil e de Portugal; Membro efetivo da U.A.V.I (União de Autores Virtuais Independentes); Acadêmica Imortal da Academia Mundial de Cultura e Literatura (AMCL) e Imortal Fundadora da Confraria Internacional de Literatura e Artes (CILA)