Muliēris
Desnudo-me da palavra
quando a pele avisto.
Dispo-me, fico nua.
E sua,
equivo-me da pressa
e a calma me esquiva,
fugindo depressa.
Visto o seu corpo,
cuja digital inda me resta.
Pela noite,
adentro, te adentro.
Invade o meu pulso,
que eu aperto as batidas.
Sente o meu tato,
que eu sinto
o seu corpo dentro.